quinta-feira, 26 de abril de 2012

COMO SURGIU A LITERATURA GÓTICA


A história da novela gótica, segundo a concepção purista, foi curta e conseqüência da reação estética tida nos círculos cultos da Europa contra o Racionalismo. Nasceria em 1765 com a aparição do O Castelo de Otranto de Horace Walpole, e morreria em 1815, depois da publicação de sua última obra: Melmoth, o Errabundo, de Charles Maturin. Segundo esta concepção a novela gótica é inseparável de certos elementos de ambientação: paisagens sombrias, bosques tenebrosos, ruínas medievais e castelos com seus respectivos porões, criptas e passadiços bem povoados de fantasmas, ruídos noturnos, correntes, esqueletos, demônios... Sua máxima representante é Ann Radcliffe.
Mas muitos lhe outorgamos uma definição diferente, de forma que cabem nela não só aquelas histórias que sucedem fisicamente nos porões e criptas dos castelos, senão, prioritariamente, as que têm lugar nos mais tenebrosos passadiços e criptas de nossa própria mente. Desta maneira uma novela gótica pode ter ou não elementos sobrenaturais, pode suceder nos passadiços de um castelo medieval ou nos corredores não menos tenebrosos de uma nave espacial, pôde escrever-se no século XVIII, no XVII ou no XXI.
O escritor não emprega os elementos tradicionais do gênero gótico para produzir de forma técnica e matemática determinados efeitos, senão aqueles nascem de forma natural depois da imersão em seu próprio subconsciente e como próprias metáforas. Isto é, a novela gótica se constrói espontaneamente a base de símbolos que habitam no nas profundezas de nossa mente, da mesma forma que ocorre nos sonhos. Assim, as trevas são produto de nossa própria escuridão: sentimentos de solidão, medo, desagrado ante o que nos rodeia; passadiços e subterrâneos, os múltiplos recôncavos de nosso cérebro, a incerteza sobre o caminho a tomar; os personagens fascinantes, esses que procuramos em vão na realidade ou esses que, em todo ou em parte, quiséramos ser.
O escritor de hoje ou o de dois mil anos atrás, vive envolvido num acúmulo de dúvidas e mistérios que anseia responder. No início, as perguntas versam a respeito do cotidiano (o porquê do comportamento humano). Quando se descobre as respostas ou verificado sua inexistência, se produz um sentimento de alienação, de negação e rejeição pertencente à espécie humana. A única maneira de não perecer na mais dolorosa solidão é a crença de que existe outro mundo não dominado pelo homem, um além. O fato de que sua manifestação na literatura costuma corresponder-se com vampiros, fantasmas e o diabo, não é senão uma demonstração da crença na existência de um mundo melhor: se existe o diabo, também existe Deus e toda essa Bondade e Beleza que se supõe. A moderna substituição do demônio pelos extraterrestres não afeta a esta afirmação: um monstro malvado como Alien nada mais é do que a confirmação da existência de outros mundos e, por tanto, de outras culturas e seres superiores e supostamente melhores que os conhecidos. O escritor se submerge no mundo do sobrenatural para ser salvo por seres superiores em circunstâncias que nada têm que ver com as de seu triste meio. Para ilustrar o dito até aqui, uma escritora contemporânea: Anne Rice.
Anne Rice e Lestat
A juventude de Anne Rice (1941) não foi um caminho de rosas. No colégio era uma menina solitária, e nunca em sua infância sentiu que tivesse o amor que precisava. Perdeu sua mãe; uma alcoólatra, aos quatorze anos. Seu pai, pouco afetuoso, voltou a casar-se menos de dois anos depois, o que obrigou a Anne a mudar-se com eles para o Texas. Em 1972 faleceu sua filha de seis anos, vítima de leucemia. No ano seguinte, fruto da dor e numa tentativa de perpetuar a sua filha sob a aparência de uma menina vampiro, nasceu Entrevista com o Vampiro(escrita em 1973 e recusada para sua publicação em várias editoriais até 1976).
Anne Rice afirma: "os escritores escrevem sobre o que lhes obceca. Perdi a minha mãe quando tinha quatorze anos. Minha filha morreu aos seis anos. Perdi minha fé católica. Quando escrevo, a escuridão está sempre ali. Dirijo-me para onde está a dor" (Revista People, 05/12/88).
O personagem mais amado por Anne e seus leitores é o vampiro Lestat. Segundo Anne: "É difícil descrever Lestat. De alguma maneira, é toda minha vida, porque inclusive quando não estou escrevendo sobre Lestat, estou contemplando o mundo através de seus olhos. Foi ele quem me transformou numa viajante, quem me transportou fora de mim mesma e me libertou das preocupações por minhas limitações, tanto físicas como espirituais. Lestat é mais do que um personagem criado por mim. É um símbolo de algum tipo de liberdade e domínio. Representa o lado cruel que há em nós, mas é parte de meus pensamentos dia e noite; e parte de minhas conversas dia e noite, suponho. Ante quase tudo o que vejo, me pergunto: que pensaria Lestat disto? Como reagiria Lestat ante isto? Portanto, diria que ele é minha outra metade. Mas é minha metade masculina e cruel que, obrigado a Deus, não existe outro na ficção".
Os principais elementos do Conto Gótico
Os teóricos da literatura empregaram muito tempo em delimitações temporárias e subcategorizações da novela gótica. Como o representado por Walpole e Sophia Lee, diferenciado pela falta de explicação aos fenômenos sobrenaturais. O Gótico Ilusório de Ann Radcliffe; onde tudo encontra uma explicação racional. O Gótico Satânico, representado por Mathew Gregory Lewis; onde o explicável e o inexplicável se misturam e os fatos se apresentam de forma rude, sem uma prévia aclimação ao terror. Este segmento também foi continuado por Maturin. Há ainda o Realismo NegroGótico Filosófico ou Didático Gótico, marginal ou como uma paródia. Assim, limitando-se com freqüência ao século XVIII e princípios do XIX, com o qual unicamente Walpole, Radcliffe, Maturin e Lewis destacam na lista. Para outros, a acepção é muito mais ampla e inclui à prática totalidade dos grandes autores da literatura ocidental.
Da cripta da mente humana saíram as obras mais gloriosas: Hamlet, Fausto, A divina comédia e uma infinidade mais. Obras muito diferentes entre si, mas com o elemento comum de ser uma reação oculta (ou não), inconsciente (ou não) do autor contra seu meio. Devido às características de estilo de um tipo de obra que exige concentrar ao máximo a essência emocional e vivencial do autor (ainda que transmutada até o irreconhecível), junto com o fato de que os elementos simbólicos que aparecem nela são comuns ao subconsciente de todos nós, a novela gótica se caracteriza por sua capacidade para captar o atendimento e induzir a mais profunda concentração ao leitor, por penetrar em seu cérebro e mostrar-lhe seus próprios fantasmas e desejos.
Chris Baldick, em sua introdução The Oxford Book of Gothic Tales, assinala magistralmente: "Em sua estrutura podemos reconhecer os porões e criptas do desejo reprimido, os devaneios e campanários da neurose, o mesmo ao aceitarmos o convite de Poe para ler o Palácio Assombrado, tanto do poema como da alegoria da mente de um louco".
Os elementos sobrenaturais e de fantasia são tão inerentes ao gênero humano que suas primeiras obras literárias (por não falar de suas crenças) são estritamente fantásticas. Realmente se pode apreciar que entre A Odisséia e O Senhor dos Anéis decorreram mais de dois mil anos? A forma narrativa da fantasia mudou um pouco, só um pouco. Também se diversificou e num mesmo tempo aparecem diferentes correntes, mas as motivações e os elementos utilizados (à grosso modo), são idênticos. Para o leitor, a principal motivação é ausentar-se de seu aborrecedor mundo. Mas para isso, alguns elementos são necessários:
Ambientes Desconhecidos
Lugares e épocas passadas ou inexistentes que não possam recordar-nos nosso presente (ambientação na Idade Média durante o século XVIII. No final do século XX em planetas desconhecidos, naves espaciais, épocas futuras, mas também em épocas passadas). Quanto mais viagens, sejam geográficas ou cronológicas, melhor será.
Personagens Fascinantes
Personagens sempre inteligentes, enigmáticos e misteriosos, conscientes de sua culpa e atraentes.
Romantismo
Este ponto precisa de exemplos?
Perigo
Presença obrigatória. O perigo sempre está presente através do terror.
Garotas em apuros
Tradicionalmente, para ser salva pelo herói. Possui um papel secundário. Inclusive na pura literatura gótica, que ocorre em pleno processo de emancipação feminina, e cujas mais importantes autoras são mulheres.
Assim podemos perceber que a literatura gótica não é um gênero que nasceu subitamente e morreu numa época determinada, senão um mesmo gênero, o do sobrenatural (A odisséia não era fantasia. Para os povos da época, os deuses eram reais, não personagens de ficção), que no século XVIII põe em moda uns elementos de ambientação muito concretos, os quais simplesmente substituem a outros, e que, no futuro (hoje) serão por sua vez substituídos pelas novas visões que impõe a evolução de nossa história, mas que, basicamente, a cripta do monge e a cabine da nave cumprem exatamente o mesmo cometido, bem comoFrankenstein. O medo, os medos clássicos, primitivos, não são um invento gótico, como alguns sustentam. Os personagens podem nascer e viver numa nave espacial, não há problema. Mas se queremos desintoxicarmos da visão futurista, podemos fazê-los conviver com os cruzados, com os antigos egípcios e inclusive com o neanderthal. Hoje em dia há dúzias de contos com esses temas, conseqüência da popularização dos estudos univer-sitários e a acessibilidade a todo tipo de documentação. Esses temas, baseiam-se nas mesmas causas não premeditadas que fez a Idade Média tornar-se moda no século XVIII (as descobertas das ruínas de Herculano e Pompéia e das ruínas medievais deram lugar a obsessivos estudos sobre o passado que marcaram a arte e o pensamento de toda uma época). A ciência, a técnica e o apogeu do conhecimento sobre o passado da humanidade, estão marcando a nossa, que, literariamente (e cinematograficamente) traduz-se simultânea e paradoxalmente no auge (não no nascimento, que se produziu há muito) da ciência ficção e da novela histórica.
Ao referir-me a uma novela como gótica me refiro àquela, qualquer que seja a época em que tenha sido escrita, que propõe uma viagem ao interior da mente humana utilizando e ao mesmo tempo despindo seus medos primitivos. Portanto, vemos que a denominada novela gótica clássica do século XVIII, não faz senão introduzir umas pequenas variações no mais velho tema da humanidade: o sobrenatural; que nasce no século XVIII (ou se pode conceber uma cena mais gótica do que Caronte sumido nas trevas da lagoa Estigia, com o rumor dos mortos ao fundo, e transportando em sua barca, as almas dos novos defuntos?) não morre. Simplesmente, como a energia ou os dinossauros, transforma-se

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Poesia da semana



               ao infortúnio do amigo Aaron Zvestkovis, marinheiro.

Era uma tarde de mar calmo, de águas espelhadas, pálidas pela luz do fim
de tarde.
O vento não soprava, e não havia no céu nenhuma nuvem.
O velho navio singrava suave como se deslizasse pelas águas vitrificadas,
seguido de um roncar surdo do velho motor no inferior de sua popa.
Rumava em direção ao por do sol e desenhava em sua retaguarda,
um rastro de pequena turbulência provocada por suas hélices.
Era um navio realmente velho. Seu casco todo enferrujado, trazia marcas
de sua trajetória em cada porto por onde passou; seu nome já não se
distinguia entre a ferrugem. 
Seu calado, já enfraquecido pelo tempo, a água salobra do mar e as
pesadas cargas que transportara desde muito tempo, rangia com os ferros
de sua estrutura resvalando uns nos outros pelas folgas entre as peças.
O som do ferro se perdia ao longe, ao longo do seu percuso.
Raramente se via os tripulantes na proa ou em toda a extensão do lado
externo, mas quando apareciam, era impossível não deixar de se
surpreender por seu aspecto.
Olhares sempre voltados para o infinito, sempre buscando algum ponto,
algum referencial.
E a expressão da face justificava o olhar. Era como se esperassem por algo;
como se esperassem por uma resposta que no fundo da alma sabiam
que jamais chegaria.
Expressão de angústia profunda, mesclada com um medo interior, um medo
intenso, todavia, sem saber do quê. Eram como corpos sem o vigor da vida,
sem ânimo e sem vontade; andar pesado e lento, como se contassem os
passos; nunca se falavam e nunca trocavam olhares.
Era como se um não notasse a presença do outro, ou não fazia diferença
o outro estar ali.
As roupas pregadas ao corpo encurvado, como se levasse o peso do
mundo nas costas, e não dormissem há tempos e tempos.
Era como a visão de um ataúde flutuante, e que levava seus ocupantes
para uma viagem eterna até seu descanso final no seu túmulo que
seria o próprio mar.
Ninguém guiava a embarcação; ela seguia sempre em rumo próprio,
levando seus ocupantes, os condenados por um crime imperdoável
até seu destino frente a frente com seu algoz.
No fim da tarde, quando os últimos raios pálidos de sol refletiam moribundos,
sobre a água, veio do leste grande nuvem negra e medonha seguida
de forte vento que agitava o mar com vagas enormes e violentas.
Os olhares dos tripulantes voltaram-se para estibordo com grande terror.
Viam ali chegando, seu carrasco impiedoso e insaciável, com grande fúria,
executar a ordem capital, a sentença injustificada de um juiz frio e cruel.
Expressões horrorizadas estamparam os rostos dos condenados com
uma angústia que vinha do mais profundo recôndito da alma, aflorar
nos nervos e em todas as articulações daqueles corpos trêmulos e já
sem nenhuma força.
O forte vento logo deu origem a um enorme ciclone, fazendo o barco
ficar bem ao seu centro. Grandes correntes de ventos varriam a embarcação,
ondas enormes lavavam o convés; a embarcação pendia de um lado a outro,
e em certos momentos, parecia que viraria. Os tripulantes já sem a mais
remota das esperanças, ainda seguravam-se na amurada, mas por puro
instinto, e não por esperar salvar suas almas da mão do impiedoso destino.
Meia hora depois do início, a tempestade chegou a seu apogeu. A escuridão
era total, e o que se via de longe, era uma pálida luz que vinha do interior
do barco.
Seus tripulantes se refugiaram até então em seu interior; o navio
mergulhava por completo sob as vagas, e tempo depois, voltava à tona,
como um ser que, se afogando, busca desesperadamente encher seus
pulmões de ar para conseguir sobreviver por mais uns instantes debaixo
da água. O vento se acercava mais e mais, tudo estava acabado!
Não havia mais o que esperar.
Em um desses mergulhos violentos, a grande e negra embarcação sucumbiu
ao furor da matéria, e deixou o mundo da superfície para traz, para nunca
mais voltar.
E o que se viu num último relance, foi o rosto de um dos tripulantes
colado em uma das janelinhas de vidro, olhando para fora, quando o navio
já deixava o mundo de cima, com a expressão de um rosto que faz
um vivente quando a alma parece querer sair de dentro do corpo através
dos olhos.
Uma expressão de dor, angústia e medo; a expressão de quem olhava
tudo aquilo acontecer, e impotente, contra seus algozes, apenas olhava
em um último instante para lhes perguntar
“por que?”.

Roger Silva
Macapá, 26 de Julho de 2009 - no calor do verão do norte.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

CyberGoth


Cybergoth ou cyber goth, é uma subcultura com elementos derivados do cyberpunkgóticoraver e rivethead.
Ao contrário dos góticos que são centrados na música rock, os cybergoths são centrados na música eletrônica mas também são associados a música gótica que é rock. Pode ser considerado um dos estilos mais excêntricos.

[Embora o termo 'cybergoth' fosse dado em 1988 no Reino Unido, pela Games Workshop, por seu RPG Dark Future, o estilo da moda não surgiu até uma década depois.

cybergoth combina elementos da música industrial, com um estilo conhecido como "graver".
O visual "graver" mistura o 'raver' britânico e o 'ClubKid' novaiorquino com um visual mais gótico e excêntrico. Essa fusão de estilos começou em 1999.
O estilo colorido dos ravers, não combinava com o estilo gótico. Em 2002, as vestimentas ravers super coloridas, foram influenciadas pelos acessórios industrials tais como as roupas pretas e "goggles" (óculos tipo aviador).
Os cyber goths de hoje tendem a usar roupas pretas, com detalhes em cores néon, e roupas feitas de materiais como VinilLátexPVC e botas com plataformas gigantes.
Usar "Dread Falls" ou tingir o cabelo com cores brilhantes e vários piercings são típicos. "Goggles" são muitas vezes usados. Alguns cybers também usam máscaras de gás ou máscaras de PVC.
Acreditam em um futuro caótico e adoram simbolos como o da radioatividade e biohazards.

O visual CyberGoth é influenciado por filmes de ficção científica ou Pós-Apocalípticos. Androginia é comum.

O estilo mistura roupas pretas com cores brilhantes. Néon verde, vermelho, azul, cromo ou rosa.
Materiais como borracha e PVC podem ser misturadas e combinadas em um esforço para criar uma aparência mais artificial.
Maquiagem com padrões cibernéticos, placas de circuitos LED, e óculos tipo aviador, normalmente usado na testa ou ao redor do pescoço.
Cabelos coloridos, às vezes com Dread Falls sintéticos, "CyberLox" (feito com um material conhecido como "Tubular Crin" e fiações elétricas) e "FoamFalls" (feitos com material EVA).
Calças pretas apertadas ou estilo militar, Phat Pants com fivelas, coletes, camisas rasgadas, Corsets em látex, máscaras de gás, polainas felpudas e botas plataforma.

Geralmente música eletrônica, com batidas ácidas, sintetizadores e letras agressivas. Gêneros como EBM, Synthpop, Futurepop, Industrial, Dark electro e Darkwave.

Bandas como Aesthetic Perfection, Noisuf-X, Prind of Mind, Fabrik C, Hocico, Angelspit, Ayria, Combichrist, DJ Sisen, Extize, God Module, Grendel, Neuroticfish, The Prodigy, Suicide Commando, Wumpscut e Xotox.

† Goticismo & Suas Religiões †

                 † Goticismo & suas religiões †
Podemos ver o quanto é grande e quanto se estende a cultura gótica. Hoje em especial retrataremos o assunto religioso ligado ao goticismo e suas demais vertentes.
Hoje em toda parte do mundo como vimos no post anterior, o goticismo é tratado como um fenomeno mundial e entre ambas as partes, um fenomeno único, o que diferencia de região para região, será somente a crença, ou seja, baseados nos costumes e tradições que emergem o goticismo, podemos destacar algumas religiões: O vampirismo; que no mundo é um dos maiores fenomenos que emergem no goticismo e nos dias de hoje se torna mais comum, o paganismo; que podemos considerar uma das vertentes mais antigas que florecem junto ao goticismo , o cristianismo; é dificíl de acreditar para alguns, mais em muitos pontos do mundo o goticismo é ligado instrintamente ao cristianismo, que alías em tempos mais remotos foi a religião que mais coincidiu com o goticismo no sec XVII.
citei acima as religiões que mais são encontradas no goticismo, claro, é certo que há muitas outras, pois o fenomeno religioso é algo pessoal de cada pessoa, e é algo que não interfere no seu status na sociedade, decerta maneira são coisas que sempre serão presentes em todos os aspectos do goticismo.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Vampirismo

Esta é a Era da Inocência,a verdadeira Inocência.Todos os Demônios são visíveis,todos os Demônios são materiais"

No Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, segunda edição de 1986, apalavra Vampiro está definida da seguinte forma: Do Húngaro. vampir, atr. doal. vampir e do fr. vampire S. m. 1.Entidade lendária que, segundo superstição popular, sai das sepulturas, à noite, para sugar o sangue dos vivos; estringe. [Fem.: vampiresa] 2.Fig.Aquele que enriquece à custa alheia e/ou por meios ilícitos. 3.Fig. Aquele que explora os pobres em benefício próprio. 4. V. vampe. 5. Bras. Designação do morcego hematófago, da família dos desmodontíneos, especialmente Desmodus rotundus E. Geog.), transmissor da raiva aos bovinos. Ocasionalmente suga o homem, retirando pequenas quantidades de sangue. Tem coloração castanho parda, dorso acanelado e ventre cinzento-amarelo, 24 dentes e um só par de incisivos superiores, o que os diferencia dos demais morcegos. Já na ENCiCLOPÉDIA BRITÂNICA existe um texto sobre lendas populares originadas na Eslováquia e na Hungria, sobre uma criatura chupadora de sangue, supostamente alma de uma criminoso ou suicida, que deixava sua sepultura à noite em forma de morcego, para beber o sangue dos humanos, tendo que voltar a sepultura antes do nascer do sol. Suas vitimas se tornavam vampiros após a morte. Essas lendas se proliferaram na Hungria entre 1730 e 1735. Também existe uma lenda da Romênia Rural que diz que os vampiros nasceram a muito tempo, devido à percepção de que os moribundos enfraquecem com a perda de sangue. Assim, pessoas de pouca cultura devem ter concluído que beber sangue restaurava as forças ou, até mesmo, que o sangue dos vivos poderia ressuscitar os mortos.
Segundo a religião ali dominante, a da Igreja Ortodoxa Oriental, as pessoas que morriam excomungadas ou sob maldição eram transformadas em mortos-vivos (chamados de Moroi) até serem absolvidas pela Igreja. Diziam ainda as lendas romenas que certas pessoas, como as crianças ilegítimas ou as não-batizadas, as bruxas e o sétimo filho de um sétimo filho, estavam condenadas a serem vampiros. Também acreditavam na existência de pássaros demoníacos, conhecidos como Strigoi, que só voavam de noite, ávidos por carne e sangue humanos.Além de trazer a morte para a vítima atacada, os vampiros também eram considerados os causadores da peste, sendo desta maneira extremamente odiados e temidos. Acreditava-se também que vampiros odiavam alho; assim, os aldeões esfregavam o tempero em todas as portas e janelas para protegerem-se de possíveis ataques noturnos dos bebedores de sangue. Em algumas aldeias, quem se recusava a comer alho tornava-se suspeito de vampirismo, especialmente estranhos recém-chegados.
O livro de Nod explica que a origem dos vampiros está diretamente ligada ao mito judaico-cristão de Caim e Abel. Diz-se que Caim, após a morte de Abel, foi amaldiçoado por Deus. A maldição não veio diretamente de Deus (pelo menos não ela toda) mas sim dos anjos que vieram a Caim exigir que ele pedisse perdão a Deus. Orgulhoso, e certo de suas convicções, Caim preferiu sofrer as punições conferidas pelos anjos à prostar-se perante Ele. O resultado disso foram as maldições que toda vampiro carrega: horror ao fogo, à luz, vida eterna e a solidão que vem com ela.. Diferente do que podia se esperar, Caim sobreviveu a tudo isso, graças em parte à Lilith, conhecida como a "primeira mulher" (expulsa do paraíso por não se subjugar aos desígnios de Deus). Ela lhe ensinou aquilo que ficou conhecido como Disciplinas Vampíricas e lhe deu conforto e amor (discute-se ainda se Lilith na verdade não apenas apresentou Caim aos seus verdadeiros dons mágicos, ou seja, às esferas de magia). Após isso, Caim se rebelou contra Lilith, por não querer mais obedecê-la, e foi viver sozinho. Conta-se que nesse meio tempo ele teria conhecido outros seres mágicos, tais como Licantropos, Fadas, Demônios, etc, até encontrar seu primeiro amor, Zillah. Nesta época ele encontrou também Crone, pessoa que o colocou sob um Laço de Sangue e ensinou-lhe o Abraço. Caim permaneceu sobre tal Laço por um ano e um dia, até atravessar Crone com uma estaca de madeira (ela foi deixada na esperança de que o Sol a dizimasse). Só então aconteceu a criação da cidade de Enoque, lugar onde foram também criados por Caim Irad e Enoque. Deles surgiram os Antediluvianos (13 no total) que numa paródia às famílias mortais criaram os Clãs. E assim a cidade permaneceu, até que os vampiros de terceira geração se revoltassem e começassem à caçar os vampiros de segunda geração, matando-os um a um. Nesta mesma época conta-se que Caim se retira definitivamente da sociedade humana-vampírica a espera do fim dos tempos, conhecido como Gehenna. 
"Esta é a Era da Inocência,a verdadeira Inocência.Todos os Demônios são visíveis,todos os Demônios são materiais"

No Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, segunda edição de 1986, apalavra Vampiro está definida da seguinte forma: Do Húngaro. vampir, atr. doal. vampir e do fr. vampire S. m. 1.Entidade lendária que, segundo superstição popular, sai das sepulturas, à noite, para sugar o sangue dos vivos; estringe. [Fem.: vampiresa] 2.Fig.Aquele que enriquece à custa alheia e/ou por meios ilícitos. 3.Fig. Aquele que explora os pobres em benefício próprio. 4. V. vampe. 5. Bras. Designação do morcego hematófago, da família dos desmodontíneos, especialmente Desmodus rotundus E. Geog.), transmissor da raiva aos bovinos. Ocasionalmente suga o homem, retirando pequenas quantidades de sangue. Tem coloração castanho parda, dorso acanelado e ventre cinzento-amarelo, 24 dentes e um só par de incisivos superiores, o que os diferencia dos demais morcegos. Já na ENCiCLOPÉDIA BRITÂNICA existe um texto sobre lendas populares originadas na Eslováquia e na Hungria, sobre uma criatura chupadora de sangue, supostamente alma de uma criminoso ou suicida, que deixava sua sepultura à noite em forma de morcego, para beber o sangue dos humanos, tendo que voltar a sepultura antes do nascer do sol. Suas vitimas se tornavam vampiros após a morte. Essas lendas se proliferaram na Hungria entre 1730 e 1735. Também existe uma lenda da Romênia Rural que diz que os vampiros nasceram a muito tempo, devido à percepção de que os moribundos enfraquecem com a perda de sangue. Assim, pessoas de pouca cultura devem ter concluído que beber sangue restaurava as forças ou, até mesmo, que o sangue dos vivos poderia ressuscitar os mortos.
Segundo a religião ali dominante, a da Igreja Ortodoxa Oriental, as pessoas que morriam excomungadas ou sob maldição eram transformadas em mortos-vivos (chamados de Moroi) até serem absolvidas pela Igreja. Diziam ainda as lendas romenas que certas pessoas, como as crianças ilegítimas ou as não-batizadas, as bruxas e o sétimo filho de um sétimo filho, estavam condenadas a serem vampiros. Também acreditavam na existência de pássaros demoníacos, conhecidos como Strigoi, que só voavam de noite, ávidos por carne e sangue humanos.Além de trazer a morte para a vítima atacada, os vampiros também eram considerados os causadores da peste, sendo desta maneira extremamente odiados e temidos. Acreditava-se também que vampiros odiavam alho; assim, os aldeões esfregavam o tempero em todas as portas e janelas para protegerem-se de possíveis ataques noturnos dos bebedores de sangue. Em algumas aldeias, quem se recusava a comer alho tornava-se suspeito de vampirismo, especialmente estranhos recém-chegados.
O livro de Nod explica que a origem dos vampiros está diretamente ligada ao mito judaico-cristão de Caim e Abel. Diz-se que Caim, após a morte de Abel, foi amaldiçoado por Deus. A maldição não veio diretamente de Deus (pelo menos não ela toda) mas sim dos anjos que vieram a Caim exigir que ele pedisse perdão a Deus. Orgulhoso, e certo de suas convicções, Caim preferiu sofrer as punições conferidas pelos anjos à prostar-se perante Ele. O resultado disso foram as maldições que toda vampiro carrega: horror ao fogo, à luz, vida eterna e a solidão que vem com ela.. Diferente do que podia se esperar, Caim sobreviveu a tudo isso, graças em parte à Lilith, conhecida como a "primeira mulher" (expulsa do paraíso por não se subjugar aos desígnios de Deus). Ela lhe ensinou aquilo que ficou conhecido como Disciplinas Vampíricas e lhe deu conforto e amor (discute-se ainda se Lilith na verdade não apenas apresentou Caim aos seus verdadeiros dons mágicos, ou seja, às esferas de magia). Após isso, Caim se rebelou contra Lilith, por não querer mais obedecê-la, e foi viver sozinho. Conta-se que nesse meio tempo ele teria conhecido outros seres mágicos, tais como Licantropos, Fadas, Demônios, etc, até encontrar seu primeiro amor, Zillah. Nesta época ele encontrou também Crone, pessoa que o colocou sob um Laço de Sangue e ensinou-lhe o Abraço. Caim permaneceu sobre tal Laço por um ano e um dia, até atravessar Crone com uma estaca de madeira (ela foi deixada na esperança de que o Sol a dizimasse). Só então aconteceu a criação da cidade de Enoque, lugar onde foram também criados por Caim Irad e Enoque. Deles surgiram os Antediluvianos (13 no total) que numa paródia às famílias mortais criaram os Clãs. E assim a cidade permaneceu, até que os vampiros de terceira geração se revoltassem e começassem à caçar os vampiros de segunda geração, matando-os um a um. Nesta mesma época conta-se que Caim se retira definitivamente da sociedade humana-vampírica a espera do fim dos tempos, conhecido como Gehenna.